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30 10 2012

Quarta-feira,  31 de outubro de 2012

 

Dia mundial da poupança

 

Desperdício alimentar

Com o desenvolvimento económico dos países, metade da população mundial vive em cidades. Este desenvolvimento leva a um maior desperdício de alimentos que nunca chegam a ser consumidos. Os locais de produção dos bens alimentares estão cada vez mais afastados da maioria dos consumidores. É necessário transportar grandes quantidades de alimentos de zonas rurais para os centros urbanos, sendo que o tempo e distância entre a produção e o consumo são cada vez maiores. Por este motivo, é necessário criar embalagens que os conservem de forma longa e adequada, de modo a evitar o desperdício até ao consumidor.

Em países desenvolvidos são desperdiçados cerca de 30% dos alimentos comprados. As razões mais frequentes são: adquirir superfluamente; os restos que ficam após as refeições; o prazo de validade que termina antes do consumo e os refugos resultantes da preparação. Deitar fora alimentos é um tremendo desperdício mas significa também, em termos ambientais, um consumo desnecessário de matérias-primas, água, energia e embalagens. Cerca de 40% de resíduos depositados em aterro correspondem a resíduos alimentares. Este valor era de 39% em 2007 e chegou aos 42% em 2009, tendo estabilizado nos últimos 2 anos, possivelmente devido à diminuição do consumo provocado pela crise económica. A redução do desperdício alimentar para metade teria o mesmo impacto no clima que a redução do número de carros nas estradas em 25%.

Seria importante apostar, antes de mais, na prevenção do desperdício na fase de produção, só depois apostar na reciclagem e valorização energética através da valorização do biogás, produzido pela decomposição dos alimentos e outros resíduos orgânicos. Quanto às embalagens, colocá-las num ecoponto para que possam ser recicladas e evitar o desperdício!

Pedro Machado

Texto selecionado e adaptado pela BE retirado de Correio do Minho – 3/10/2012


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