5 Minutos de Leitura

30 01 2014

Sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

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Exemplo de crónica de imprensa

 

Esperança gramatical

Quarta-feira, 6 de junho de 2012

E quando o leitor pensava que já tinha ouvido tudo acerca da crise, de repente fica a saber que, gramaticalmente, é muito difícil que Portugal vá à falência. E, enquanto for gramaticalmente impossível, eu acredito. Justifico esta ideia com a seguinte teoria fascinante: normalmente, considera-se que o verbo falir é defetivo. Significa isto que lhe faltam algumas pessoas, designadamente a primeira, a segunda e a terceira do singular, e a terceira do plural do presente do indicativo, e todas as do presente do conjuntivo. Não se diz “eu falo”, “tu fales” nem “ele fale’ Não se diz “eles falem’ Todos os modos e tempos verbais do verbo falir se admitem, com exceção de quatro pessoas do presente do indicativo e todo o presente do conjuntivo. Em que medida é que isto são boas notícias? O facto de o verbo falir ser defetivo faz com que, no presente, nenhum português possa falir Não é possível falir, presentemente, em Portugal. […]

Bem sei que o Prof. Rodrigo Sá Nogueira, assim como outros linguistas, se opõem a que o verbo falir seja considerado defetivo. Mas essa é uma posição que tem de se considerar antipatriótica. É altura de a gramática se submeter à economia. Tudo o resto já se submeteu.

Crónica de Ricardo Araújo Pereira

in http://visao.sapo.pt/esperanca-gramatical=f668526

(consultado em 15-04-2013, com supressões)

Texto selecionado pela Prof. Alcinda Magalhães

 

 

 





5 Minutos de Leitura

29 01 2014

Quinta-feira,30 de janeiro de 2014

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 Portugal no top dos 12 países com a melhor alimentação

A dieta portuguesa é das melhores do mundo, numa análise a 125 países. A Holanda aparece no topo do ranking e  o Chade é onde pior se come.

Portugal é um dos 12 países onde melhor se come no mundo, segundo um estudo feito pela Oxfam, que analisou os hábitos de consumo alimentar de 125 países. A Holanda é o país que aparece no estudo como o país do mundo em que melhor se come, seguida pela França e Suíça. Onde os portugueses registam o melhor resultado é em termos de acesso aos produtos alimentares, juntamente com a maioria dos países da Europa, Canadá, Austrália e Japão. A qualidade da comida regista também bons resultados, situando-se perto da média europeia. Ainda assim, encontra-se a meio da tabela mundial, quando a questão é se a dieta é saudável. Com valores muito aproximados aos aferidos em Portugal, registam-se países como a Áustria, Bélgica, Dinamarca, Suécia, Austrália, Irlanda, Itália e Luxemburgo. Por esta ordem, constituem  aqueles que se encontram desde o 4º ao 11º lugar na análise da Oxfam.

O país que regista a dieta menos saudável é a Arábia Saudita. Madagáscar é onde a comida tem menos qualidade. O acesso aos alimentos regista o seu valor mais reduzido em Angola, e o Burundi é o país em que os produtos alimentares são mais escassos. Num balanço das variáveis totais, Chade é o país que se encontra na base do ranking das dietas mundiais, precedido por Angola e Etiópia. Os critérios de seleção deste ranking de países passam pela avaliação da qualidade da comida produzida no país, o nível de acesso e poder de compra por parte da população aos produtos alimentares e as taxas de consumo de refeições consideradas pouco saudáveis.

A Oxfam é uma confederação que engloba 17 organizações e cerca de 3000 parceiros, atua em mais de 90 países, tem como mote o combate à pobreza, fundamentado na proteção dos Direitos Humanos.

Texto extraído da revista Visão

Texto selecionado pela BE





5 Minutos de Leitura

28 01 2014

Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2014

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Os 10 equipamentos em maior ‘risco de extinção’

A evolução tecnológica está a acontecer a uma velocidade tão elevada que aparelhos que muitos pensavam ser eternos estão a ser descontinuados

O novo século trouxe consigo uma série de tecnologias, equipamentos, gadgets, que estão a tornar obsoletos aparelhos como os velhos despertadores ou os leitores de DVD.

As atuais funcionalidades e serviços gratuitos disponíveis em qualquer smartphone ou tablet estão a contribuir para que a substituição dos aparelhos mais tradicionais aconteça mais depressa. A verdade é que começa a ser raro encontrar alguém que acorde com um velho despertador ou que assista um filme no DVD. Mais surpreendente é o que está a acontecer com tecnologias relativamente recentes, por exemplo, o Blu-Ray que após meia dúzia de anos no mercado está a ser rápidamente trocado por leitores multimédia que permitem ver e ouvir diferentes tipos de formatos de imagem e áudio. O mesmo está a acontecer com os sistemas de GPS. Hoje em dia qualquer smartphone oferece aos seus utilizadores aplicações com as funcionalidades de um sistema de navegação mais portátil, leve e funcional.

A tecnologia evolui a um ritmo alucinante, gadgets como as docks para iPod não conseguem competir contra equipamentos que funcionam por Bluetooh e serviços de música via streaming. Até os tradicionais controles remotos estão a ser substituídos por aplicações para tablets e smartphones que fazem a gestão do televisor.

 

Os 10 equipamentos em maior perigo de extinção

1 – Despertador

2 – Aparelho de navegação por GPS

3 – Dock para Ipod

4 – Câmara de filmar

5 – Leitor de Blu-Ray

6 – Leitor de DVD

7 – Relógio de pulso

8 – Blackberry

9 – Controle remoto de televisão

10 – TV portátil pequena

Lermais: http://visao.sapo.pt/os-10-equipamentos-em-maior-risco-deextincao=f764955#ixzz2qTku0HVT

 

Texto selecionado pela professora Adélia Rio





27 01 2014

5 Minutos de leitura

Terça-feira, 28 de janeiro de 2014

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Sabe qual foi o primeiro reator nuclear?

O Chicago Pile-1 foi o primeiro reator nuclear do mundo a conseguir uma reação nuclear em cadeia estável e autossustentável. O feito aconteceu a 2 de dezembro de 1942 e conduziria ao desenvolvimento da energia nuclear como fonte energética viável.

O reator foi construído sob um court de ténis na Universidade de Chicago como parte do mais amplo projeto Manhattan e consistia numa grande pilha de blocos de grafite e urânio montados numa forma elipsoide achatada. A pilha completa continha mais de 379.720 quilogramas de grafite, 36.555 quilogramas de óxido de urânio e 5.625 quilogramas de metal de urânio.

O controlo das reações da pilha foi obtido com uma série de varas de cádmio, que eram inseridas a partir do exterior e absorviam neutrões. Assim, a remoção das varas aumentava a atividade de neutrões, enquanto a inserção de mais a diminuía.

Artigo da revista “Quero Saber”

Texto selecionado pela BE





5 Minutos de Leitura

27 01 2014

Segunda-feira,  27 de janeiro de 2014

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“Hã?”

“Hã?”: uma palavrinha curta, simples e quase igual em todas as línguas de todo o mundo possuem uma palavra muito parecida com a portuguesa “hã?”, que usamos para assinalar rapidamente, no fogo da conversa, que não percebemos o que acabou de ser dito.

“Hã?” em português, “huh?” em inglês, “hein?” em francês, “eh?” em espanhol. Estas palavras simples, curtas, que saem da boca sem esforço, interrogando logo ali o interlocutor e pedindo-lhe para repetir o que disse, são estranhamente parecidas. Um estudo publicado na revista PLoS ONE mostra que existem na realidade inúmeros pequenos vocábulos semelhantes nas línguas humanas.

Mark Dingemanse e colegas, do Instituto Max Planck de Nijmegen (Holanda), estudaram as variantes da palavra que pronunciamos “hã?” em dezenas de línguas de todo o mundo. E concluem que se trata de uma palavra universal.

Ora, isso é excepcional, porque o que normalmente acontece é que as palavras mais comuns são totalmente diferentes de uma língua para outra. É só pensar que a palavra “cão” se diz “perro” em espanhol, “chien” em francês e “dog” em inglês. O animal que representa é o mesmo, mas o som utilizado para o designar parece ser, no fundo, totalmente aleatório.

Também existem outras palavras, desta vez aleatoriamente diferentes de língua para língua, que servem o mesmo propósito que “hã?”. Por exemplo, “como?”, “diga?, “sorry?”, “pardon?” assinalam igualmente depressa que surgiu um hiato na comunicação oral. Mas “hã?” tem um estatuto tão modesto que por vezes nem é assinalada nos dicionários… Será que é mesmo uma palavra?

Mas por que será esta palavra tão universal, tão semelhante em todo o lado? Porque, tal como os organismos vivos, a sua formação foi sujeita a uma espécie de pressão evolutiva, especulam os cientistas. Segundo eles, trata-se de uma forma linguística de “evolução convergente” – um fenómeno mais conhecido dos biólogos da evolução e em que duas espécies distintas, submetidas a condições ambientais semelhantes, desenvolvem traços semelhantes. Ora, é um facto, argumentam, que os constrangimentos da comunicação humana são os mesmos da Europa à Ásia, da Austrália às Américas, do Árctico aos mares do Sul. Seja onde for no mundo, a pressão sobre os seres humanos no sentido de não perderem o fio das conversas, mesmo das mais rápidas – pois isso pode ter consequências nefastas –, é igualmente intensa.

É a primeira vez, salientam os cientistas, que é assim observado um claro efeito de “ecologia conversacional” sobre a forma específica de uma expressão linguística. E logo com uma palavra aparentemente tão modesta como “hã?”, acrescentamos nós.

 in J. Público de 25/11/2013

Texto selecionado pela BE





23 01 2014

5 Minutos de Leitura

Sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

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Prazeres

 

Vou de carro ao centro da vila, a correr.

Vai descalça por uma rua da vila, num dia ainda frio e de chuva.

Pergunto-me, enquanto dura o flash da fotografia: Quem é que anda descalço em público nos dias de hoje, se não for numa zona de praia no pico do verão? Ninguém.

Reflito: Ela vai descalça e não é nada jovem. Move-se um pouco inclinada para a frente. Veste roupas escuras, talvez pretas, mas não dá para perceber. Usa o cabelo preso num carrapito.

Pergunto-me ainda: Porque é que vai descalça?

Observo: Leva os chinelos dentro do saco que é de rede e deixa ver tudo para dentro.

Pergunto-me novamente: Porque é que se descalçou?

Presumo: Leva os pés magoados. Trabalhou o dia inteiro a esfregar escadas de casas de gente de bem e os pés, que estão cheios de bolhas, não suportam irem metidos nos chinelos.

Volto a pensar: Não vai aguentar muito, assim, a andar a pé. Não vai conseguir ir longe.

Reconsidero: Possivelmente mora mesmo aqui na vizinhança. Apenas se descalçou porque está quase a chegar a casa.

Reconsidero uma vez mais: E se não? E se tem que ir para longe? Como vai assim descalça?

Acalmo-me: Tem os chinelos no saco. Pode calçá-los. Se esteve a trabalhar, deve ter algum dinheiro. Se mora muito longe, pode chamar um táxi.

Retrocedo, paro o carro e grito lá para fora: A senhora precisa de ajuda? Quer que eu a leve a algum lado?

Arrependo-me logo de seguida: Não, muito obrigada, menina. Gosto de andar assim descalça. Tem-se mais a noção daquilo que se pisa. Sabemos que estamos vivos. Não se

preocupe. Obrigada.

Acelero e penso: Prazeres.

 

 Excerto do livro “Crepes Num País de Pés Descalços” de Raquel Ramos

Texto selecionado pela BE





5 Minutos de Leitura

23 01 2014

Quinta-feira, 23 de Janeiro de 2014 

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Cientistas portugueses premiados

Mariana Santos, Armindo Fernandes e Ricardo Fernandes ganharam um prémio atribuído pelo European Patent Office, na 24.ª Final Europeia para Jovens Cientistas, uma iniciativa da União Europeia, este ano organizado em Bratislava (Eslováquia). O prémio consiste numa viagem de cinco dias a Munique, na Alemanha, para visitarem a sede do European Patent Office, com tudo pago.

Depois de, em Maio, terem obtido o primeiro prémio no 20.º Concurso para Jovens Cientistas e Investigadores, organizado pela Fundação da Juventude, com o projecto Flies on the Phone, os três jovens estudantes da Escola Secundária de Arouca rumaram a Bratislava para representarem Portugal no maior certame europeu de ciência para estudantes do Ensino Secundário.

Flies on the Phone estuda os efeitos da radiação dos telemóveis na fertilidade do macho da mosca-do-vinagre (Drosophila melanogaster). Os jovens cientistas concluíram que a menor capacidade reprodutiva dos machos submetidos à radiação dos telefones não se devia à quantidade ou à qualidade dos espermatozóides, mas sim a uma alteração provocada na forma das asas dos machos.

Esta edição da Final Europeia atraiu 117 concorrentes dos 14 aos 21 anos de idade, oriundos de 36 países e escolas da UE e agrupados em 79 projetos.

A Fundação da Juventude está já a preparar a nova edição do Concurso Nacional para Jovens Cientistas, através do qual serão selecionados os jovens portugueses que participarão na Final Europeia 2013, a ter lugar em Praga, na República Checa, de 17 a 22 de setembro.

Artigo da revista Quero Saber

Texto selecionado pela BE





5 Minutos de Leitura

21 01 2014

Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2014

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Uma longa jornada

Passados aqueles anos todos, ali estão os dois, sentados no bar da praia numa tarde soalheira de Outono a tomar uma bebida, ensimesmados num silêncio cúmplice a contemplar o mar embravecido. Ele dá consigo a refletir na longa jornada que tem sido a sua vida. Pensa em tudo o que passaram, e não foi pouco, nas longas noites de vigília quando os filhos adoeceram, no nascimento dos netos, na luta diária da sua carreira profissional. Recorda as aflições e as inúmeras situações em que teve a sensação de que não haveria saída para os problemas. O acidente do filho, a altura em que perdeu o emprego. Mas o filho recuperou e até já casou e já lhe deu dois netos; e o emprego que conseguiu a seguir revelou-se bem melhor do que aquele que tinha. Lá em baixo na areia, à beira mar, uma gaivota porfia com outra por um bocado de pão e ele assiste distraído ao bater de asas das aves pelo seu pedaço de sobrevivência.

Curiosamente, repara, tem mais dificuldade em lembrar-se das piores alturas do que das boas recordações. Supõe que a memória tem tendência para apagar as tormentas do passado, enquanto que as coisas boas perduram com uma certa nostalgia. São momentos felizes que passou sem se aperceber então de como eram valiosos. A mulher, que o acompanha há décadas e que teve de conquistar vezes sem conta ao longo de anos porque ela vacilava, duvidando do seu amor, proporciona-lhe um misto de desafio e determinação. Ainda agora sabe que não pode viver sem ela, que conta com o seu apoio como sempre contou nas épocas mais complicadas. Hoje, tem a sensação de que enfrentaram juntos tudo o que havia para ultrapassar e isso reforçou a sua união, transmite-lhes um sentimento de intimidade e de sucesso.

No mar, um surfista solitário é engolido por uma onda, enrolado pela água na rebentação, emerge em segundos por entre a espuma. Ele admira-lhe a força da juventude com uma pontinha de inveja. Em tempos, também entrou no mar com uma prancha. Já lá vão os anos em que experimentava os desportos que lhe dava na gana. Sorri com um pensamento ufano, considerando que a vida nos atropela a cada instante, mas há sempre uma saída, graças à nossa extraordinária capacidade de resistência. O Sol vai descendo lentamente no horizonte, pintando o céu em tons de laranja, de uma beleza única, arrebatadora. É uma hora romântica. Põe os olhos na mulher, sentada ao lado, bebendo um chá com as mãos em concha para aproveitar o calor da chávena. Ela sente-se observada, volta a cabeça, estende-lhe a mão, segura a dele, oferece-lhe um sorriso tranquilizador e, nesse instante, ele sabe que está tudo bem e não há motivo para preocupações.

Texto extraído da revista do jornal Público  – Tiago Rebelo – escritor

Texto selecionado pela BE





5 Minutos de leitura

20 01 2014

Terça-feira, 21 de janeiro de 2014

robot que pinta 

 

PRO: Robôs que criam pinturas de acordo com a música que ouvem

Os robôs são um excelente aliado do ser humano. Quando usados para os propósitos certos, tendem a ajudar a executar tarefas, poupando dores de cabeça e imenso tempo. Mas, para uma coisa totalmente diferente, sabia que existem robôs capazes de identificar uma frequência musical?

A Painting Robots Orchestra (PRO) ) é um projeto do artista Leonel Moura, com colaboração de Tiago Caldeira e que, em parceria com a Orquestra de Câmara Portuguesa, irá criar uma série de pinturas robóticas com bases em obras específicas.

Ou seja, são vários robôs, cada um deles atento a uma frequência diferente, que são capazes de distinguir diferentes harmonias, ritmos e volumes para criar uma pintura – deixam traços visíveis num tela – correspondente à frequência de cada um.

Finda a experiência, cada obra será vendida ao público por um preço ainda desconhecido.

Artigo da revista “Quero Saber”

Texto selecionado pela BE





5 Minutos de Leitura

19 01 2014

Segunda-feira,  20 de Janeiro de 2014

pontapes 

35 anos não é muito tempo para o rock sem data dos Xutos & Pontapés

 

Já passaram 35 anos desde o primeiro concerto dos Xutos & Pontapés. Editaram o novo álbum,  Puro, o 13.º de originais. Para os comendadores do rock português, não há data que não se celebre nem há ano que os pare. É “até cair para o lado”.

 

Em 1988 cantavam as saudades que tinham da alegre casinha, tão modesta quanto eles, sem imaginarem que só agora teriam finalmente a sua própria casa (entenda-se, estúdio) e que aí estariam a celebrar os 35 anos de carreira. Para assinalar a data, lançaram um novo disco de originais, Puro. (…) Uma coisa eles garantem: “Continua a ser só rock’n’roll.”

(..) Percebemos que a banda atingiu um estatuto histórico quando até já edições especiais de vinho tem para nos oferecer. São assim os Xutos de 2014, uma banda amadurecida que continua a querer mostrar porque é que ainda anda nestas lides. “Não fazemos as coisas por fazer, é a nossa vontade ter músicas novas e continuar até cair para o lado”, diz o guitarrista João Cabeleira.

O objectivo é chegar aos 50 anos de carreira, tal como aqueles dinossauros do rock, os Rolling Stones. E depois disso, “é para continuar”, diz o baterista Kalú, que não se vê a fazer outra coisa. Mas calma, não falemos já do futuro. “Ainda agora começámos a celebrar os 35 anos”, acrescenta Zé Pedro, sem dúvidas de que este vai ser um ano em grande para os Xutos & Pontapés. (…)

O concerto já está marcado para 7 de Março no Meo Arena, em Lisboa. Não podem contar muita coisa, mas prometem que não vão desiludir. “Vai ser um concerto em grande”, diz Kalú. “Nunca ninguém fez o que vamos fazer ali”, diz Zé Pedro, garantindo que “quando souberem vão-se passar”.

Artigo adaptado de CLÁUDIA CARVALHO – Revista Sábado

Texto seleconado pela BE