Sugestão de Leitura para Férias

31 03 2010

 

Autor: George Orwell

Resumo do livro:

A história, desde a expulsão de Jones até a “transformação completa de Napoleão em “humano” durou aproximadamente 6 anos. Na quinta do Solar, situada perto da cidade de Willingdon ( Inglaterra), viviam bichos, que como dono tinham o Sr. Jones. O Velho Major (porco) teve um sonho, sobre uma revolução em que os bichos seriam auto-suficientes, sendo todos iguais. Era o princípio do Animalismo. O Major morreu, mas mesmo assim os animais colocaram em prática a ideia do líder, fazendo a Revolução dos Bichos.

Depois da Revolução, a quinta passou a chamar-se Quinta dos Bichos e quem a administrava era Bola-de-Neve (porco). Bola-de-Neve seguia os princípios do Animalismo e, mesmo sendo superior (em quesitos de inteligência e cultura) em relação aos outros animais, sempre se considerou igual a todos, não tendo privilégios devido à sua condição.

Bola-de-Neve tinha um assistente, Napoleão (porco), que na ânsia pelo poder, traiu o amigo, assumindo a administração da quinta. Napoleão mostrou-se competente e justo no começo, mas depois passou a desrespeitar os SETE MANDAMENTOS, os quais enunciavam os ideiais animalistas. Depois de aproximadamente 5 anos, Napoleão já ocupava a casa do Sr. Jones, bebia álcool, vestia as roupas do ex-dono, andava somente sobre duas pernas e convivia com seres humanos enfim, agia em benefício próprio, instalando um regime ditatorial, dominando e hostilizando os outros animais, considerados seres inferiores e sem direitos. Nessa altura, já não era possível distinguir, quando reunidos à mesa, o porco tirano e os homens com quem se confraternizava. Napoleão conseguiu sair vitorioso graças à ajuda de Garganta, porco servil e obediente e que, através de bons argumentos, convencia os animais de que tudo o que acontecia era para o bem deles.

Os SETE MANDAMENTOS do Animalismo eram os seguintes: Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo; Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo; Nenhum animal usará roupas; Nenhum animal dormirá em cama; Nenhum animal beberá álcool; Nenhum animal matará outro animal; Todos os animais são iguais. Napoleão, aos poucos, alterou todos os mandamentos. Foi Bola-de-Neve quem escreveu os SETE MANDAMENTOS.

A Revolução dos Bichos é um livro de extrema importância para entendermos o funcionamento de sociedades comandadas por diferentes tipos de governo, além de mostrar de forma genial a ambição do ser humano, o “sonho do poder”.

O Senhor Jones era o dono da quinta e, como tal, explorava o trabalho animal em benefício próprio, para acumular capital. Em troca dos serviços prestados, ele pagava com a alimentação, que nem sempre era boa e suficiente. Este livro  retrata  uma sociedade capitalista: quem mais trabalha é quem menos ganha.

A Revolução que surgiu por ideia do “Major”, tinha por princípio básico a igualdade; sendo assim, o Animalismo corresponde ao Socialismo, regime em que não existe propriedade privada e em que todos são iguais, e todos trabalham para o bem comum.

A princípio, houve um socialismo democrático, em que todos participavam em assembleias, dando ideias e sugestões, liderados por Bola-de-Neve, bem aceitem pelos animais em geral. Napoleão representa o desejo da onipotência, do poder absoluto e, para conseguir os seus objetivos, tudo passava a ser válido: mentiras, traições, mudanças de regras.

Tempos depois instaurava-se na quinta uma verdadeira Ditadura, o regime em que não há liberdade de expressão, direito a opiniões etc. Na sede pelo poder e pela riqueza, Napoleão entra em contato com os homens para com eles negociar, comprar, vender, enfim, acumular riquezas e tudo graças ao trabalho dos animais, verdadeiros empregados, mal  remunerados, ajudando o “patrão” a ter regalias, bens materiais, capital.

A situação fica mais crítica do que  quando Jones era o dono da quintna porque, mais do que nunca, os direitos humanos, ou seja, dos animais foram violados de forma cruel e tendo consequências gravíssimas como a morte de alguns, o desaparecimento de outros e muita tortura.

Com base nos fatos ocorridos podemos concluir que a história nos mostra os dois tipos de dominação existentes – a dominação pela sedução: Garganta persuadia os animais com seus argumentos convincentes e eles aceitavam pacificamente as mudanças efetuadas, e a dominação pela força bruta: quem se rebelasse contra as ordens era punido fisicamente, torturado por cães treinados e levados até à morte.





O Significado da Páscoa

31 03 2010



A Páscoa é uma das datas comemorativas mais importantes na cultura ocidental. A origem desta comemoração remonta muitos séculos atrás (do hebraico Pessach) que significa  passagem através do grego ( Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado elas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação que teria ocorrido nesta época entre o ano 30 ou 33 da nossa era. O termo pode referir-se também ao período do ano canónico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.

Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pessach, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egipto.

A palavra Páscoa advém, exactamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egipto para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.

O cálculo da data da Páscoa é fundamental na definição do calendário cristão desde os primórdios da cristandade, tornando-se definido na Idade Média.

A Páscoa é celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre depois do equinócio da Primavera (no hemisfério norte, Outono no hemisfério sul), ou seja, é equivalente à antiga regra de que seria o primeiro Domingo após o 14º dia do mês lunar de Nisan. Poderá assim ocorrer entre 22 de Março e 25 de Abril.





Um estudo sobre as relações entre Pais e Filhos

28 03 2010

 

 Relações Precoces

            No âmbito da disciplina de Psicologia B de 12º ano encontramo-nos a estudar as Relações Precoces. Como tal foi proposto fazer uma pesquisa sobre as Relações Precoces ao longo dos tempos e em diferentes sociedades.

      

     “Os pais de uma criança possuem o papel fundamental do desenvolvimento psicológico da criança, além de serem responsáveis pela sustentação dela. Uma das principais preocupações dos pais é ajudar a criança em desenvolvimento, a crescer normalmente. A palavra normalmente possui dois sentidos, quando relacionada com o desenvolvimento infantil. O primeiro deles é a ausência de anormalidades físicas e/ou psicológicas, que são consideradas anormais em todas as sociedade e culturas. Estas anormalidades incluem epilepsia, esquizofrena e doenças genéticas. A maioria destas doenças, surge por motivos que não estão relacionados com a forma com a qual os pais criaram a criança. A segunda definição – onde os pais possuem grande influência – é se a criança possui certas habilidades ou traços, algumas delas valorizadas pelos pais, outras valorizadas pela sociedade onde a criança vive. Uma criança é considerada normal se possuir todas estas características.”

www.wikipedia.com

           Ao longo dos tempos, as Relações Precoces têm sofrido alterações. Durante os tempos do apogeu grego, o facto de uma criança nascer não significava que fosse aceite pela família. Muitos filhos eram abandonados ou vendidos como escravos. O número predominante de filhos era três. Havia leis que garantiam certos privilégios às mães de três filhos, pois tinham cumprido o seu dever, embora alguns documentos atestem a existência de famílias numerosas contendo cinco, nove e até doze filhos. A educação das crianças era confiada a uma nutriz (aquela que amamenta) e a um pedagogo, também chamado “nutridor”, os quais desempenhavam um papel decisivo na formação do jovem. As crianças viviam com eles durante todo o dia; a nutriz ensinava as crianças a falar, enquanto os escravos, chamados pedagogos, acompanhavam-nas até a escola, a partir dos seis ou sete anos de idade. Aos doze anos, meninos e meninas separavam-se. Como não existia a escola pública, somente os rapazes que pertencessem a uma família abastada, continuavam os seus estudos, passando pelo secundário até atingir o ensino superior. Sob a supervisão de um professor de literatura, estudavam os autores clássicos, a mitologia, as ciências humanas, etc. Pretendia-se formar um jovem instruído nas belas letras, desenvolvendo a sua capacidade de retórica, a sua eloquência.

As raparigas não continuavam os estudos, pois entre os doze e os catorze anos eram consideradas adultas: os homens chamavam-nas de “senhora” e algumas já eram entregues em casamento desde tenra idade. Assim, era o marido, escolhido pelo pai da noiva, que cuidava da educação dessas jovens romanas. Nos tempos da República romana, o comportamento das mulheres primava pelo conservadorismo e o seu espaço consistia basicamente no ambiente doméstico.

Já, durante o Período Imperial, a mulher parece ter adquirido mais liberdade e conquistado o seu espaço na cena pública, participando mais na sociedade, desde que não interferisse nas questões de cunho político, assunto ainda restrito ao mundo masculino. Mas, há uma certeza, a de que a mulher romana possuía maior liberdade do que a mulher no mundo grego.

Na sociedade medieval, a percepção de infância não existia, sendo a criança desvalorizada e não tendo quaisquer direitos. Nessa época notava-se uma grande ausência de afectividade por parte dos pais, tratando os filhos com frieza e rigidez. Também era considerada um “adulto em miniatura”, e, por essa razão, ingressava na sociedade dos adultos logo que tivesse requisitos para viver sem os cuidados da mãe.

No século XVIII via-se a criança como um ser primitivo, irracional e não pensante, sendo assim necessário educá-la para desenvolver nela a moral e a razão (princípios adultos).

A criança até aos 6 anos não era respeitada como ser social, histórico e cultural. Somente na segunda metade do século XX, com os avanços dos estudos na área da psicologia do desenvolvimento, é que houve uma mudança de concepção do que é ser criança.

Em Froebel encontra-se a contribuição especial, por considerar a infância numa nova perspectiva pelas suas técnicas que relevavam o lúdico. “Os novos paradigmas englobam e transcendem a história, a antropologia, a sociologia e a própria psicologia resultando numa perspectiva que define a criança como ser competente para interagir e produzir cultura no meio em que se encontra.”

 

“O trabalho infantil é um problema Mundial que existe de várias formas tanto nas nações desenvolvidas como nas em desenvolvimento. A Organização de Trabalho nacional estima que mais de 250 milhões de crianças estão a trabalhar no Mundo.” 

 

 As Relações Precoces também são diferentes nas diversas culturas.

No Paquistão, as crianças de dois a quatro anos são obrigados a trabalhar na produção de tijolos pois são pequenas e pouco pesadas, ao contrário dos adultos. Aqui, é possível ver que as relações desenvolvidas entre a díade e a tríade não são laços muito afectivos. A preponderância de trabalho infantil difere de uma região e de um país para outro.

Em Portugal, o trabalho infantil é considerado uma grande ofensa à integridade de uma criança e é punido severamente com prisão e multas altíssimas.

Nas Tribos Amazónicas, as crianças que nascem deficientes são mortas, assim como os gémeos. Os indígenas acreditam que os gémeos têm a alma “partida”, tendo um deles, uma alma maligna. Também são assassinadas crianças filhas de mãe solteira e consideradas pela tribo portadoras de má sorte. Nas tribos Arara, as crianças passam a maior parte do seu tempo com a mãe e com os avós.

Nas sociedades incas, os bebés cujas mães morriam no parto ou durante a amamentação também eram abandonados, a não ser que alguém se encarregasse deles. As mulheres incas, para poderem continuar a trabalhar, carregavam os seus filhos às costas, com tiras de pano feitas com lã de lhama ou algodão, decoradas com finos bordados que expressavam a ternura da mãe.

            Na China existe a lei do filho único, fazendo com os pais prefiram um rapaz, devido as raízes da tradição chinesa. As raparigas são abandonadas ou assassinadas. 

            As crianças na sociedade esquimó também são condenadas à morte em diversas situações. Quando uma mulher entra em trabalho de parto é conduzida a um iglo, onde permanece sozinha, com alimento suficiente para duas semanas. Se ela sobreviver e o choro do bebé for ouvido, os demais aproximam-se para dar assistência à mãe e à criança. Se não ouvirem nem um som, o iglo é fechado para sempre. Quando nascem gémeos, ambos são mortos, pois é considerado impossível que a mãe carregue e cuide de duas crianças. Se morrer a mãe ou o pai de uma criança com menos de três anos, ela é estrangulada com uma tira de couro de foca. Ter pai e mãe é um factor decisivo para uma criança numa região onde não existem animais ou vegetais vivos durante meses seguidos.





Dia Nacional do Estudante

24 03 2010

DIA NACIONAL DO ESTUDANTE, 24 DE MARÇO

Por determinação da Assembleia da República, em 1987 e no 25º aniversário das manifestações estudantis ocorridas em Lisboa (24 de Março de 1962) foi instituído, nesta data, o «Dia Nacional do Estudante».

 Prestava-se assim a merecida homenagem a quantos tiveram a coragem de realizarem o seu protesto, e por isso fora alvo de prisões e outras formas sancionatórias, exigindo a «urgente democratização do ensino», a «supressão de uma descriminação económica injusta» e «a extensão do ensino universitário a todos os portugueses, independentemente da política, religião ou raça».

 Estes acontecimentos haviam de provocar uma agitação nunca vista e que se estendeu a todo o País, que, face à proibição da manifestação em Lisboa e ao impedimento da partida dos estudantes participantes de Coimbra e do Porto, rumo à capital, degenerou em confrontos com as forças policiais, a violação da autonomia universitária, prisões em pleno Estádio Universitário e outras arbitrariedades.

Este dia recorda todos os estudantes portugueses, a vivência dos grande ideais de liberdade, de justiça e de democracia.

 

 

 





5 Minutos de Leitura: PERIGO – Organismos Geneticamente Modificados

23 03 2010

5 Minutos de Leitura

Quarta-Feira,  24 de Março de 2010

 

PERIGO – ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS

     As Organizações Não Governamentais de carácter ambiental – nomeadamente, a GREENPEACE e, em Portugal, a QUERCUS – há muito têm alertado para os perigos “dos transgénicos”: manipulação genética dos seres vivos (plantas e animais), para reforço das resistências às pragas e a certos vírus, mas sem a devida avaliação das consequências na saúde humana e no Ambiente.

     Num planeta gravemente enfermo – delapidação dos recursos naturais / extinção de espécies, efeito de estufa / aquecimento global por níveis de poluição insustentáveis, para além do agravamento das desigualdades económicas e sociais – a liberalização “dos transgénicos” pode, inclusive, conduzir à contaminação – através do vento, pássaros e insectos – de explorações agrícolas amigas do Ambiente (Agricultura Biológica, que pratica rotação de culturas para despistar os predadores) e dos habitats naturais. Os Organismos Geneticamente Modificados conduzirão à diminuição de espécies e variedades vegetais naturais, com uma História de milénios!

     Do Jornal Público e da TSF on-line – 2 de Março de 2010 – se transcreve:

     «A Comissão Europeia anunciou hoje que autorizou o cultivo de uma espécie de batata geneticamente modificada, produzida pelo grupo alemão BASF. Esta é a primeira luz verde deste tipo dos últimos 12 anos na União Europeia, onde os transgénicos ainda suscitam acesa controvérsia.

     A batata Amflora é um tubérculo concebido pela BASF destinado ao uso industrial, como a produção de papel, e à alimentação animal. Esta autorização põe fim a um processo que começou em Janeiro de 2003 na Suécia.

     Além disso, Bruxelas também aceitou a comercialização, mas não o cultivo, de três variedades de milho transgénicas do grupo MONSANTO [Estados Unidos da América] – segundo um comunicado do Executivo Europeu. Estas autorizações são válidas por dez anos.

    “Depois de uma vasta e profunda análise aos pedidos existentes sobre transgénicos, tornou-se claro para mim que não existem questões científicas que exijam mais estudo. Todas as questões científicas, especialmente as relativas à segurança, foram totalmente levadas em conta”, comentou o Comissário Europeu para a Saúde e Consumo, John Dalli.”

          Os Ecologistas no Parlamento Europeu dizem-se “chocados” com a autorização dada por Bruxelas.(…)

      A Organização Amigos da Terra também denunciou estas autorizações: “É um dia mau para os cidadãos europeus e para o Ambiente”, disse em comunicado.

     A especialista da Quercus em transgénicos e coordenadora da plataforma “Transgénicos Fora” afirmou, esta terça-feira à TSF, que a decisão da Comissão Europeia em autorizar o cultivo e comercialização de organismos geneticamente modificados vai prejudicar a saúde dos seres humanos e dos animais. De acordo com Margarida Silva, a batata Amflora, que poderá ser cultivada para fins industriais e a sua fécula poderá ser usada em rações, vai criar resistência a antibióticos importantes para os humanos.(…)

     Margarida Silva explicou que (…)”Esta batata vai ser cultivada para uns fins, mas vai aparecer noutros fins, vai aparecer na nossa cadeia alimentar e portanto nós vamos estar expostos a aspectos que a legislação diz, desde 2004, que devíamos estar protegidos.”

     A especialista da Quercus em transgénicos acusa ainda a Comissão Europeia de ter contrariado a vontade dos Estados Membros ao tomar esta decisão.

     A Comissão Europeia assegura que as espécies geneticamente modificadas foram analisadas ao detalhe, nomeadamente no que respeita a resistência a antibióticos.»

 

Texto seleccionado pelo Professor Francisco Carneiro





Ao Encontro da Leitura

23 03 2010

                                                            

 

  

No dia 24 de Março, pelas 14h30, na BE, vai proceder-se à entrega de diplomas às seguintes categorias: melhor leitor; frequentador e colaborador da biblioteca escolar.





Prazer de Pensar

23 03 2010

A Biblioteca Escolar da Ancorensis tem a honra de convidar toda a comunidade  a assistir ao momento Prazer de Pensar, com o  tema  “Livros, textos e tradições”, dinamizado  pelo Dr. Francisco Sampaio, no dia 24 de Março pelas 16h30.





Teatro na Ancorensis

23 03 2010

No âmbito do Semana da Leitura, o Departamento de Língua Portuguesa em parceria com a disciplina de Área de Projecto da turma do 9ºE  traz à escola  a peça de teatro de Gil Vicente ” O Velho e a Horta”. Esta actividade, direccionada para as turmas do 9ºAno, é apresentada por uma dupla de actores, Gil Flipe e Nuno Loureiro.





5 Minutos de Leitura:Primavera

22 03 2010

5 Minutos de Leitura

Terça-Feira,  23 de Março de 2010

 

Primavera

Oh, como a Primavera era minha amiga! Tão minha amiga que eu sentia pena de não poder beijá-la agradecido!

Que alvoroço no peito quando no céu surgiam as primeiras andorinhas. A garotada estarrecia-se a olhá-las, e elas, velozes, aos ziguezagues, pareciam dizer:

– Vem aí a Primavera!

Nenhum de nós, por mais traquina, puxava contra elas o elástico da fisga ou trepava ao beiral do telhado para lhes surripiar os ovos. As andorinhas eram sempre bem-vindas, anunciadoras do sol, da fruta madura – que faziam a nossa alegria e liberdade. Era como se a própria natureza se transformasse na mãe que nunca conheci e dissesse:

– Meu filho, cá estou outra vez ao pé de ti! Eu trago-te os dias grandes, a água quente do rio, a vida alegre e feliz com pouca roupa…

Depois chegava o Verão que era ainda mais meu amigo. Era o tempo das férias e dos arraiais…

Quando lá me cruzava com outros rapazes havia palavreado e bulha pela certa: – Ó Pardalito vadio, andas à cata de quem?

E os mariolas faziam coro:

– … Anda à procura do pai que já não sabe da mãe!

Quando lhes ouvia esta resposta, eu ficava furioso…

“Sei lá de quem eu andava à procura! Talvez do sol… de comida… Sei lá!” E quando as senhoras bondosas me perguntavam:

– Tens mãe, pequeno?

– Tenho, pois! – era a minha resposta.

Nunca a conhecera … Mas ter, tinha… – não é verdade?

Pois se os bichos e os pássaros mais estranhos tinham, porque andavam sempre, os malteses, com aquela de eu ser filho das ervas?!

“Parvos!”

 

Romeu Correia, Bonecos de Luz

 

Texto seleccionado pela Professora Alcinda Magalhães





Terra – O Poder do Planeta

22 03 2010

Prepare-se para presenciar um verdadeiro e assombroso espetáculo. Mergulhe em oceanos e escale montanhas para conhecer o catastrófico passado e o violento presente de nosso planeta.