5 Minutos de Leitura

23 01 2016

Segunda feira, 25 de Janeiro de 2016

 flor entre pedras

Feliz só será

 

Feliz só será

A alma que amar.

“Star alegre

E triste,

Perder-se a pensar,

Desejar

E recear

Suspensa em pensar,

Saltar de prazer,

De aflição morrer

  • Feliz só será

A alma que amar.

 Johan Wolfgang Goethe

 

Texto selecionado pela BE

 





5 Minutos de leitura

22 01 2016

Sexta feira, 22 de Janeiro de 2016

Rua de Bonjóia 

A lenda da fonte de Bonjoia

Na rua de Bonjoia, na freguesia de Campanhã, mesmo debaixo de viaduto da VCI, existem ruínas, por sinal muito maltratadas, de uma antiquíssima fonte a que anda ligada uma curiosa lenda que remonta ao séc XVIII. Conta-se que no ano de 1742 a cidade do Porto esteve sob os efeitos de uma longa estiagem. Mas onde os efeitos nefastos da seca mais se fizeram sentir foi na freguesia de Campanhã. Como já haviam feito, em anteriores ocasiões de seca, os moradores daquela paróquia arrabaldina organizaram uma procissão ad pluviam, ou seja, para pedir chuva, levando ao centro da cidade a imagem de Nossa Senhora de Campanhã.

E o milagre aconteceu… no regresso. Quando a procissão se preparava para recolher à igreja matriz, ao passar no sítio de Bonjoia, que ficava, naquela altura, à margem da estrada que ia do Porto para Fânzeres, em Gondomar, a imagem da padroeira, inesperadamente, caiu do andor e foi bater com força numa fraga que havia na margem do caminho. No sítio do penedo onde a imagem bateu, abriu-se uma brecha e dela começou imediatamente a jorrar água límpida e em abundância. A imagem de Nossa Senhora que se venera no seu altar da igreja paroquial tem um braço “encastoado” e o povo diz que o braço se partiu quando a imagem caiu sobre a fraga de Bonjoia.

Germano Silva

Texto selecionado pela BE

 





5 Minutos de leitura

21 01 2016

 

Quinta feira, 21 de  de Janeiro de 2016

 dia internacional da agua

Porque é a água essencial para a existência de vida?

 

Um dos mais recentes anúncios que depositou esperança na possibilidade de encontrar vida noutros planetas, foi a revelação de que poderá existir água em estado líquido em Marte. Anteriormente considerado árido, o planeta tornou-se foco de discussão e investigação, e a água é uma das razões. Porque desde que os cientistas começaram a investigar a origem dos seres vivos descobriram que foi através da água que conseguiram sobreviver, sobretudo em estado líquido. Composta por dois átomos de hidrogénio e um de oxigénio, essa origem deve-se ao facto de ser um solvente universal. Ou seja, através da água, é possível existir uma “comunicação” entre as células e os restantes micro-organismos que as rodeiam. Como acontece com o corpo humano: os nutrientes entrem no corpo em estado sólido (os alimentos), e são dissolvidos em água para serem transportados pelas células.A sua composição facilita ainda uma série de reações químicas que se  mostram necessárias para a proliferação de vida.

Além disso, desempenha uma importante função na regulação de temperatura, seja no corpo humano, por exemplo, como no próprio planeta. No caso dos humanos, as toxinas do corpo são expelidas em forma de suor, líquido, regulando a nossa temperatura; no planeta, os oceanos são responsáveis por captarem muito do calor recebido pelo Sol, para que a temperatura se mantenha estável.

Os cientistas não estão só à procura de água em estado líquido nos outros planetas: parte da investigação tenta também procurar outros líquidos que sejam solventes universais e que permitam a propagação de vida. Dois deles são o amoníaco e o metano (que inclusivamente existe na lua de Saturno Titã).

E mesmo seres vivos que não precisem de água para sobreviver estão a ser procurados. No entanto, existe uma certeza: caso existam, na Terra ou noutro planeta, deverão ser muito diferentes do tipo de seres que hoje conhecemos.

 

Revista Quero Saber

 

Texto selecionado pela BE

 





5 Minutos de leitura

20 01 2016

Quarta feira, 20 de janeiro de 2016

antartida

Gelo afasta-se cada vez mais do continente Ártico

 

O oceano Ártico continua a sofrer com as alterações climatéricas. Os cientistas observam as camadas de formação do gelo do Ártico há vários anos e observaram que existem áreas cada vez maiores de gelo que conseguem atravessar o oceano de um lado ao outro. Trata-se de um tipo de gelo mais jovem e fino capaz de se mover mais rápido e para maiores distâncias que os blocos mais velhos.

Os cientistas apontam que o maior problema destas deslocações, causadas essencialmente pelas alterações climatéricas, é transportarem poluição e organismos, correndo o risco de acontecer um desastre ambiental, tais como o derramamento de petróleo. Os cientistas referem que as águas do Ártico são bastante poluídas pelas refinarias de petróleo, ouro e cobre, que depois se transforma nos tais blocos de gelo no Outono e Inverno. Depois de viajarem, o gelo derrete durante os períodos mais quentes do ano, descarregando no oceano essa poluição.

Estima-se que cerca de 8 a 10 por cento deste tipo de gelo é mais rápido e consegue percorrer maiores distâncias do que os registos de há 15 anos atrás: gelo da Rússia consegue chegar ao Canadá em menos de quatro ou cinco anos, comparado ao registo de seis/sete anos de 2000.

 

Revista Quero Saber – Rui Parreira

 

Texto selecionado pela BE

 

 

 





5 Minutos de Leitura

19 01 2016

Terça feira, 19 de janeiro de 2016

2012-ano-bissexto

Ano bissexto

 

O ano bissexto é aquele que possui um dia a mais do que os outros anos que têm  365 dias. No calendário gregoriano, este dia extra é contado a cada 4 anos, sendo incluído sempre no mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias. O ano bissexto acontece  porque o ano calendário tradicionalmente utilizado  possui uma diferença em relação ao ano solar.

 

Enquanto que no calendário tradicional  o ano dura 365 dias para se completar; no calendário solar, dura 365,25 dias.
Essa diferença de 0,25 corresponde à fração de  um quarto de um dia. Sendo assim, a cada quatro anos temos a diferença de um dia em relação ao calendário convencional e solar. Esse dia é justamente o que caracteriza o ano bissexto.

http://www.calendario-365.pt

 

Texto selecionado pela prfª Luísa Rocha





5 Minutos de Leitura

18 01 2016

Segunda feira,  18 de janeiro de 2016

grehthjj

Como serei daqui a vinte anos?

Bom, daqui a vinte anos… – nunca tinha pensado nisso – acho que serei parecida com o que sou agora, mas já estarei casada e talvez já tenha sido mãe. Sempre sonhei ter gémeos, gostava de lhes dar nomes invulgares mas bonitos. Penso que o meu marido também será da área das ciências, mas médico não, pois não iria estar muito tempo em casa. Gostaria de trabalhar num laboratório. Descobrir a cura para doenças, melhorar a vida das pessoas que nalgum momento mais frágil ficaram infetadas e que talvez já tenham perdido a esperança. Gostaria de ser famosa devido ao meu trabalho, de ser um exemplo para os jovens estudantes. E porque não sonhar com o Prémio Nobel?

Julgo que não estarei em Portugal. Talvez viva nos Estados Unidos, numa cidade ou então numa povoação mais calma. (…)

Para conseguir chegar onde pretendo terei decerto de confiar em mim mesma. Ninguém é cientista sem ter autoconfiança, ninguém ganha o Prémio Nobel do pé para a mão. Terei de trabalhar muito, mas devido ao meu esforço  constante e honesto hei-de conseguir a recompensa que mereço.

Adolescente de 15 anos

 

Texto selecionado pela BE

 





5 Minutos de Leitura

15 01 2016

Sexta feira, 15 de janeiro de 2016

Há açúcar no espaço

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O açúcar não existe apenas nos refrigerantes e chocolates – astrónomos que estudam o Universo nos comprimentos de onda de rádio também descobriram açúcar no espaço.

Com recurso ao Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), composto por 66 radiotelescópios no Chile, astrónomos descobriram moléculas de açúcar sob a forma de glicolaldeído na nuvem de gás em torno do sistema estelar binário IRAS 16293-2422, que ainda está em processo de formação. Mas o que faz o açúcar ali, a 400 anos-luz de distância? As nuvens de gás molecular formadoras de estrelas são como experiências de química gigantescas, onde todos os tipos de moléculas se podem ligar. Os açúcares são moléculas bastante complexas e são essenciais para fornecer energia às formas de vida.

Embora não exista vida nas nuvens em gás em torno das estrelas binárias, a presença de açúcar informa os cientistas que os ingredientes para a formação de vida podem vir de nebulosas. Também implica que as moléculas podem tornar-se bastante complexas no espaço, o que significa que as nebulosas também podem alojar moléculas ainda mais complexas, como aminoácidos e proteínas, elementos-chave para a geração de vida.

Revista Visão

Texto selecionado pela BE

 

 





5 Minutos de Leitura

14 01 2016

5 Minutos de Leitura

Quinta feira, 14 de Janeiro de 2016

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Os robôs aspiradores, como o Roomba, da iRobot, ou o Robocom, da Hoover, já são fáceis de encontrar nas lojas. Tal como os corta-relvas automáticos e o despertador Clocky, que salta da  mesa  de cabeceira para obrigá-lo a levantar-se e encontrá-lo (se quiser desligá-lo, é claro).

Outro tipo de  auxiliares robóticos, que ainda não são comuns em Portugal já existem:  dotadas de inteligência, concebidas para responderem às suas emoções e conversarem consigo  – para além de o ajudarem nas suas tarefas domésticas.

É verdade que a robótica está cada vez mais evoluída e há mesmo quem não tenha dúvidas de que uma fusão entre homem e máquina está para breve – a chamada teoria da singularidade. O seu mais acérrimo defensor, Ray Kurzweil, especialista em inteligência artificial e diretor de engenharia na Google, prevê mesmo que o ser humano se tornará híbrido na década de 2030, com o cérebro a conseguir ligar-se diretamente à “nuvem” . Nessa altura, já os robôs teriam ultrapassado a inteligência humana.

Mas será que todos estamos preparados para, por exemplo, colocar o cuidado das nossas crianças e idosos  nas mãos de um autómato?

Rita Hasse Ferreira – diretora da Revista Quero Saber

Texto selecionado pela profª Adélia Rio





5 Minutos de leitura

13 01 2016

Quarta feira, 13 de Janeiro de 2016

  

 
A importância do amor

importancia-afeto



A inteligência sem amor torna-te perverso.
A justiça sem amor faz-te implacável.
A diplomacia sem amor torna-te hipócrita.
O êxito sem amor faz-te arrogante.
A riqueza sem amor torna-te avarento.
A docilidade sem amor faz-te servil.
A beleza sem amor faz-te ridículo.
A autoridade sem amor torna-te tirano.
O trabalho sem amor faz-te escravo.
A simplicidade sem amor deprecia-te.
A lei sem amor torna-te escravo.
A política sem amor faz-te prepotente.
A fé sem amor torna-te fanático.
A vida sem amor… não tem sentido.

Autor desconhecido

Texto selecionado pela prof Goreti Fernandes

 





5 Minutos de Leitura

12 01 2016

Terça feira, 12 de Janeiro de 2016

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SOBRE O FASCÍNIO

Às vezes fico a olhar para aquelas pessoas que se sentem fantásticas quando paramos o carro para as deixar passar numa passadeira. Eu sei que é obrigatório, mas mesmo assim, quando vou a pé, tenho o reflexo de agradecer a quem pára para me deixar atravessar a rua. O que me intriga não é tanto a ausência de agradecimento, é mais uma altivez imperial, um empinar de nariz de alguns indivíduos, seguido de um andar vagaroso, qual desfile, como quem exibe ao mundo que ali, naquele momento, quem manda naquela passadeira é ele. Fico perplexo ao ver como usam uma passadeira para exercer ao máximo aquele momento de poder, de insuflação do “ego” até chegarem ao outro lado da rua e continuarem a sua vida normal. Não é nada de novo esta síndrome também muito típica nos porteiros de discoteca. Claro que existem porteiros normais mas a verdade é que já todos testemunhámos aqueles personagens que acreditam que estar à porta de uma discoteca é sinónimo de estar às portas do Céu, mas em vez de ser um S.Pedro, que nos deve tratar com alguma simpatia, são como adolescentes em êxtase total com o poder sagrado de escolher os que ascendem pela porta de entrada e os que vão comer caldo verde para a 24 de Julho. Algumas outras profissões permeáveis a este tipo de síndrome: seguranças, polícias, funcionários de repartições de Finanças ou outras, patrões (vítimas de promoção recente), políticos em ascensão, relações públicas de eventos badalados, críticos musicais, etc. !

Claro que em todas as profissões existe muita gente decente, talvez até a maior percentagem, aqui estou apenas a falar dos que à mínima nesga de poder se perdem no fascínio da luz.

O que eu não gosto é da transformação que se dá nas pessoas quando a confiança que lhes é dada é confundida com uma espécie de consagração exposta numa montra para mostrar ao mundo onde se chegou. É triste quando se vê alguém, que parece ter discernimento e caráter, a desconstruir-se à medida que se depara cara a cara com esta sensação de controlo e influência. Qualquer situação dessas, que devia ser um momento de revelação e humildade, se transforma em mais um degrau na corrida cada vez mais agressiva e cega para o sucesso, para o tal poder! Eu sei que muitas vezes grande parte deste fascínio vem dos parasitas que estão à volta da pessoa em foco, mas se somos fortes o suficiente para merecer a confiança que nos é cedida, não somos fortes o suficiente para liderar.

Quem terá sido a primeira pessoa a ter a ideia de que uma derrota era afinal uma vitória, mas que para isso todos os derrotados teriam forçosamente que se juntar e se entender, ou fingir que se entendiam? Todos juntos no mesmo fascínio de ficar mais perto de um lugar de poder que não lhes foi realmente concedido? Quem foi a pessoa que teve esta ideia? Quem foi o primeiro a concordar? Quem foi que disse “olhem que esta marosca é tão absurda que pode resultar!”, e todos os que estavam naquela mesa de café juntaram os copos e disseram “vamos lá mandar o barro à parede a ver se cola. Vamos!!”.

Não seria mais bonito o caminho ser o justo? No tempo certo? Sem pressas? Com caráter?

…e pensar que este gostinho pelo poder (esta revelação), que aquele sorrisinho de satisfação pode ter começado num desfile vagaroso sobre uma simples passadeira duma qualquer cidade em Portugal!

 

Tiago Bettencourt/Compositor

Revista  VISÃO

Texto selecionado pela BE