5 Minutos de Leitura

2 12 2013

Terça-feira, 3 de Dezembro de 2013

 Sem Título

Reciclagem de cápsulas de café garante 67 toneladas de arroz.

A campanha Reciclar é Alimentar já doou 3,8 milhões de refeições ao Banco Alimentar Contra a Fome, desde 2010.

 

 

Este ano, a reciclagem das cápsulas de café da Nespresso rendeu 67 toneladas de arroz ao Banco Alimentar Contra a Fome, o equivalente a mais de 1 milhão de refeições.

As borras de café das cápsulas recolhidas são integradas num composto agrícola, utilizado na fertilização de terrenos de cultivo de arroz no Alentejo. Depois de colhido, o arroz é embalado e doado ao Banco Alimentar Contra a Fome.

Atualmente, existem mais de 270 pontos de recolha espalhados pelo país.

O sucesso da iniciativa, criada pela Nespresso Portugal, tornou-a num case study internacional. Espanha já adotou o projeto. Em breve, outros países europeus deverão seguir o exemplo.

Desde o início da campanha, em 2010, já foram doadas 190 toneladas de arroz, o equivalente a 3,8 milhões de refeições.

A campanha de recolha de alimentos nos supermercados do Banco Alimentar realizou-se no fim de semana passado mas, até 8 de dezembro, as pessoas podem continuar a contribuir através da campanha Ajuda Vale, comprando nas caixas de supermercado vales com códigos de barras correspondentes aos alimentos doados.

A plataforma http://www.alimentestaideia.net permite doar alimentos à distância. Além de escolher, individualmente, os alimentos doados, também é possível oferecer um cabaz no valor de 9,82 euros. O site permite, ainda, escolher o Banco Alimentar onde será entregue o donativo.

http://visao.sapo.pt

Texto selecionado pela BE





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2 12 2013

Segunda, 2 de dezembro de 2013

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A Restauração da Independência

A Restauração da Independência é a designação dada ao golpe de estado revolucionário ocorrido a 1 de dezembro de 1640. Chefiada por um grupo designado como “Os Quarenta Conjurados”, a revolta dos portugueses alastrou-se por todo o Reino, contra a tentativa da anulação da independência do Reino de Portugal pela governação da Dinastia Filipina castelhana, culminando com a instauração da 4.ª Dinastia Portuguesa – a casa de Bragança – com a aclamação de D. João IV.

Esse dia, designado como Primeiro de Dezembro ou Dia da Restauração, é comemorado anualmente em Portugal com muita pompa e circunstância ainda no tempo da monarquia constitucional. Por isso, uma das primeiras decisões da República Portuguesa em 1910 foi passá-lo a feriado nacional como medida popular e patriótica. No entanto, essa decisão foi revogada pelo XIX Governo Constitucional, de Passos Coelho, passando o feriado a comemorar-se em dia não útil a partir de 2012. O objetivo da medida, conforme declaração do Governo, era o de “acompanhar, por esta via, os esforços de Portugal e dos portugueses para superar a crise económica e financeira que o País atravessa”. Esta decisão será submetida a reavaliação em 2017.

Retrospetiva Histórica – A revolta do 1º de Dezembro de 1640

Começava a organizar-se uma conspiração para derrubar os representantes do rei em Portugal. Acreditavam que poderiam ter o apoio do povo e também do clero.

Apenas um nobre tinha todas as condições para ser reconhecido e aceite como candidato legítimo ao trono de Portugal. Era ele D. João, Duque de Bragança, neto de D. Catarina de Bragança, candidata ao trono, em 1580.

Em Espanha, o rei Filipe IV também enfrentava dificuldades: continuava em guerra com outros países; o descontentamento da população espanhola aumentava; rebentavam revoltas em várias regiões – a mais violenta, a revolta da Catalunha (1640), criou a oportunidade que os portugueses esperavam. O rei de Espanha, preocupado com a força desta, desviou para lá muitas das tropas.

Faltava escolher o dia certo. Aproximava-se o Natal do ano 1640 e muita gente partiu para Espanha. Em Lisboa, ficaram a Duquesa de Mântua, espanhola e Vice-rei de Portugal (desde 1634), e o português seu Secretário de Estado, Miguel de Vasconcelos.

Os nobres revoltosos convenceram D. João, o Duque de Bragança, que vivia no seu palácio de Vila Viçosa, a aderir à conspiração.

No dia 1 de dezembro desse ano invadiram de surpresa o Palácio Real (Paço da Ribeira), que estava no Terreiro do Paço, prenderam a Duquesa, obrigando-a a dar ordens às suas tropas para se renderem – e mataram Miguel de Vasconcelos.

Texto selecionado e adaptado pela BE